"Betty, a Feia em Nova York" - CRÍTICA

Não podemos negar que existem diversas versões que foram originadas à partir de "Yo Soy Betty, La Fea" para o mercado da TV e todas consideradas com bons índices de audiência.

"Yo Soy Betty, La Fea" foi criada por Fernando Gaitán para a emissora RCN da colombia e foi a partir daí que vieram diversas versões das "Betty's".

No Brasil foi exibida em quatro oportunidades diferentes, na Rede TV! onde foi exibido o folhetim original, no SBT onde foi exibido o remake mexicano, a adaptação brasileira exibida pela Record TV e por fim sua primeira versão em série americana produzida pela ABC Studios intitulada "Ugly Betty" que foi dividida em 4 temporadas com 85 episódios

Yo Soy Betty, la fea (RCN Televisión, 1999)

La Feia Más Bella (Televisa, 2006)

Ugly Betty (ABC Studios, 2006)

Bela a feia (Record TV, 2009)

A história de todas as tramas é basicamente a mesma: uma mulher feia, inteligente e que busca vencer na vida e um homem para amar mas o que impede é sua beleza exótica.

De início já posso deixar registrado que para mim "Betty en NY" foi uma das melhores adaptações da saga das "Betty's". Na trama um dos pontos que mais se destaca dos demais folhetins é o cenário. Aqui ele recebe uma atualização americana da cidade de Nova York, uma vez que a protagonista e todo o núcleo é condensado na cidade.

A trama além dessa pegada "novaiorquina" aborda diversas questões como o Green Card e deportação.

Spoiler:

No decorrer de alguns episódios podemos ver Betty se apaixonando por um homem que quer apenas o green card em Nova York, por isso então se aproveita de Betty para tentar dar o golpe, mas ela logo descobre e termina toda a "relação", se é que podemos chamar assim com o rapaz.

"Betty, a Feia em Nova York" foi dirigida por Luis Manzo e tem como produtor executivo Marcos Santana, presidente da Telemundo Global Studios da NBCUniversal Telemundo Enterprises e Telemundo Internacional).

Um dos pontos que mais me agradou na novela foi a qualidade da produção. "Betty en NY" apresenta um padrão de cinema que já podemos ver nos primeiros minutos do episódio 1. Confesso que toda essa qualidade me deixou empolgado para cada episódio.

Elyfer Torres foi a estrela em questão atuação.Ela realmente entrou no papel, feia, apaixonada e medrosa em poucos aspectos mas não tem receio de enfrentar seus demônios. O resultado é visto nos episódios da trama.

Por fim deixo aqui a minha satisfação com as atuações dos personagens, direção, produção, cenografia e tudo mais. Assista, vale muito a pena